quinta-feira, 5 de março de 2009

Juizas entre promocões e investigações da PF na Bahia

2009

Juíza investigada por corrupção é promovida

De Jailton de Carvalho:

Por 19 votos a zero, o plenário do Tribunal Regional Federal da 1 Região, em Brasília, aprovou ontem a promoção da juíza Ângela Catão, da 11 Vara Federal em Belo Horizonte, a desembargadora. Relatório enviado há 15 dias pela Polícia Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) recomenda o indiciamento de Ângela Catão pelos crimes de corrupção e formação de quadrilha, entre outros.

Ela está sendo investigada na Operação Pasárgada, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal para apurar desvios de recursos por prefeitos de Minas Gerais e do Estado do Rio.

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 2008

Corregedor do TJ investiga juíza Tânia

O Corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia, Osvaldo Bonfim, deve concluir hoje uma correição realizada nas varas da Justiça Comum de Itabuna. O trabalho para investigar possíveis irregularidades e descaso da justiça foi iniciado na última terça-feira.

O principal alvo do corregedor é a titular da Terceira Vara Cível e Comercial de Itabuna, juíza Tânia Maria Oliveira dos Santos, acusada de privilegiar advogados amigos e demorar para atender quem não faz parte do seu circulo de amizade.

A juíza também é suspeita de protelar o julgamento de alguns processos. As denúncias foram feitas ao Tribunal de Justiça da Bahia em outubro de 2006 e reforçadas neste ano pela Seção da OAB/Itabuna.

A magistrada foi procurada pelo Jornal das Sete, da rádio Morena FM 98.7, mas informou que só vai se pronunciar depois da conclusão. O corregedor disse que não poderia comentar as investigações.

Do A Região

JUÍZA É AFASTADA DE ITABUNA
Apesar dos rumores de que a juíza da 3ª Vara Cível de Itabuna, Tânia Maria Oliveira dos Santos, foi colocada na "geladeira", o Tribunal de Justiça da Bahia e a secional da OAB não dão detalhes sobre a aposentadoria compulsória da magistrada. Mas, segundo informações extra-oficiais, uma séria de denúncias contra a juíza contribuiu para que fosse decidido o afastamento. 

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OPERAÇÃO JANUS: Juízas pedem afastamento de Rubem Dário
24/09/2008

INVESTIGAÇÃO

Maria de Fátima e Janete Fadul são as duas únicas magistradas investigadas por conta da deflagração da Operação Janus. Em Brasília, o Superior Tribunal de Justiça ainda analisa se abre inquérito contra, pelo menos, cinco desembargadores citados em escutas telefônicas. O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou 15 pessoas, sendo dez advogados, por participação no esquema. O processo tramita na 2ª Vara Criminal.

http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=3779&mdl=27

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2007

Juíza investigada por ligação com traficante é promovida

Polícia Federal gravou conversas telefônicas da juíza e do marido com o traficante.
Nesta segunda-feira, ela disse que não tem ligação com o colombiano

A juíza que inocentou o traficante colombiano Gustavo Duran Bautista, acusado de enviar meio tonelada de cocaína para a Europa, foi promovida. A polícia gravou conversas por telefone entre a juíza e o criminoso. Nesta segunda-feira (10), ela assumiu novo cargo em Salvador e disse que não tem ligação com o traficante.

A juíza Olga Regina Guimarães foi a primeira a tomar posse. Ela faz parte de um grupo de 50 magistrados transferidos do Interior para Salvador e promovidos por antigüidade ou merecimento. No caso de Olga, foi por antigüidade.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal da Justiça (TJ) da Bahia, Olga chegou ao cargo mais alto entre os juízes, na entrância especial, e deve ter aumento de 7% no salário.

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL101667-5598-1203,00.html

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O que a Juiza Olga Regina Guimarães pensa da Policia:

"Deu entrevistas as órgãos da imprensa do Estado e nacional, nas quais qualificava os policiais de "psicopatas", "covardes", "sádicos", "bandidos." No Telma Lobao

 e em 2001 na ISTOÉ – O que é preciso mudar?
Regina – É preciso que os policiais sejam bem treinados, bem pagos e, do nosso lado, que os juízes não sejam omissos. É a impunidade que gera violência. Se os juízes não julgam, aumenta a violência.