Assaltos geram pânico na zona rural de Itacaré
Ana Cristina Oliveira, da Sucursal Itabuna
Cerca de 1.500 moradores das localidades de Água Fria, Ponto Novo e Machadinho, no distrito de Taboquinhas, zona Rural de Itacaré, estão amedrontados com os assaltos, que acontecem à luz do dia. Há 20 dias, o pequeno produtor Marivaldo Rosa Lima, 54 anos, e a mulher dele, Tereza, sofreram agressões físicas, foram amordaçados e tiveram os pulsos amarrados com cordas por três homens mascarados, que invadiram sua propriedade, na localidade de Machadinho. A área é erma e de difícil acesso, onde a polícia nunca aparece, segundo a vítima.
"Ficamos em poder dos marginais das 12h até às 14h30, fomos ameaçados e obrigados a dar R$ 600 que tinha em casa, relógios e vários outros pertences", disse Marivaldo. Ele tem uma pequena oficina para consertos de geladeiras, fogões e outros utensílios de casa e teme nova ação dos assaltantes. A mulher dele, que toma medicamentos controlados, ainda está traumatizada. Marivaldo acha que os marginais sabiam que ele tinha o dinheiro em casa, porque a maior parte dos marginais nasceu e mora na área.
VINGANÇA Para José Carlos Bispo dos Santos, que trabalha no colégio da localidade de Ponto Novo, quando acontecem esses casos de violência, as pessoas ficam com medo de dar queixa, por causa de vingança. Marivaldo não prestou queixa e muitos outros também não, segundo ele, que não quis ser fotografado com medo de ser reconhecido. "Os vagabundos ficam na estrada principal, que liga os povoados com a BR-101 e a BA-001, e assalta, porque os buracos obrigam os motoristas a trafegarem em baixa velocidade", diz José Carlos.
Ele diz que depois de assaltar, os marginais atravessam o Rio de Contas e vão para a Faisqueira, bairro da periferia do município de Ubaitaba. O trabalhador rural Gildásio Anunciação dos Santos, que trabalha na Fazenda Alvorada há 9 anos, diz que os malandros pesquisam para saber se alguém recebeu algum dinheiro e mandam os comparsas fazerem o assalto. Eles sabem que a polícia não aparece nos ramais de acesso às localidades, que estão em pior estado que a estrada principal.
José Carlos desataca que a violência melhorou, depois que a polícia prendeu dois homens, há cerca de 40 dias. A pequena produtora Edite Vieira de Jesus, disse que tem muito medo, por causa da falta de policiamento. "O que fizeram com Marivaldo e a mulher dele foi muito cruel", lamenta Edite. Até pouco tempo, segundo Edite, não assaltavam nos ramais, só na estrada principal, já mais perto dos municípios de Ubaitaba e Aurelino Leal.
Pedro Vasconcelos, também pequeno agricultor, disse que tem muito medo, porque as localidades são desertas e até aparecer alguém para socorrer, as vítimas já podem estar mortas. O servidor público Leonam Sampaio disse que há cerca de um ano a violência vem diminuindo muito, depois que policiais da Companhia de Ações Especiais da Região Cacaueira (Caerc) passaram a fazer rondas. Por conta disso, no distrito de Taboquinhas há algum tempo não ocorrem assaltos, segundo Aldilene Santos, moradora há 25 anos em uma fazenda, na região da Rua de Palha
"Ficamos em poder dos marginais das 12h até às 14h30, fomos ameaçados e obrigados a dar R$ 600 que tinha em casa, relógios e vários outros pertences", disse Marivaldo. Ele tem uma pequena oficina para consertos de geladeiras, fogões e outros utensílios de casa e teme nova ação dos assaltantes. A mulher dele, que toma medicamentos controlados, ainda está traumatizada. Marivaldo acha que os marginais sabiam que ele tinha o dinheiro em casa, porque a maior parte dos marginais nasceu e mora na área.
VINGANÇA Para José Carlos Bispo dos Santos, que trabalha no colégio da localidade de Ponto Novo, quando acontecem esses casos de violência, as pessoas ficam com medo de dar queixa, por causa de vingança. Marivaldo não prestou queixa e muitos outros também não, segundo ele, que não quis ser fotografado com medo de ser reconhecido. "Os vagabundos ficam na estrada principal, que liga os povoados com a BR-101 e a BA-001, e assalta, porque os buracos obrigam os motoristas a trafegarem em baixa velocidade", diz José Carlos.
Ele diz que depois de assaltar, os marginais atravessam o Rio de Contas e vão para a Faisqueira, bairro da periferia do município de Ubaitaba. O trabalhador rural Gildásio Anunciação dos Santos, que trabalha na Fazenda Alvorada há 9 anos, diz que os malandros pesquisam para saber se alguém recebeu algum dinheiro e mandam os comparsas fazerem o assalto. Eles sabem que a polícia não aparece nos ramais de acesso às localidades, que estão em pior estado que a estrada principal.
José Carlos desataca que a violência melhorou, depois que a polícia prendeu dois homens, há cerca de 40 dias. A pequena produtora Edite Vieira de Jesus, disse que tem muito medo, por causa da falta de policiamento. "O que fizeram com Marivaldo e a mulher dele foi muito cruel", lamenta Edite. Até pouco tempo, segundo Edite, não assaltavam nos ramais, só na estrada principal, já mais perto dos municípios de Ubaitaba e Aurelino Leal.
Pedro Vasconcelos, também pequeno agricultor, disse que tem muito medo, porque as localidades são desertas e até aparecer alguém para socorrer, as vítimas já podem estar mortas. O servidor público Leonam Sampaio disse que há cerca de um ano a violência vem diminuindo muito, depois que policiais da Companhia de Ações Especiais da Região Cacaueira (Caerc) passaram a fazer rondas. Por conta disso, no distrito de Taboquinhas há algum tempo não ocorrem assaltos, segundo Aldilene Santos, moradora há 25 anos em uma fazenda, na região da Rua de Palha
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Atenção Segurança Pública do Estado da Bahia
Itacaré não pode ficar nas mãos de criminosos
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